Neste 22 de março: STF julga auxilio-moradia para juízes

Convocamos as organizações de direitos humanos e de luta pela democratização da justiça a acompanharem o julgamento do auxílio-moradia, no dia 22 de março, pelo STF.

No dia 22 de março, o Supremo Tribunal Federal julga as ações que tratam do recebimento  de auxílio-moradia pelos magistrados. Os processos tramitam no STF desde 2013 e estão sob a relatoria do Ministro Luiz Fux. Recentemente, Fux deferiu liminarmente em favor da extensão do benefício a toda magistratura nacional.

No dia 27 de fevereiro, o ministro recusou o pedidos das organizações integrantes da Articulação Justiça e Direitos Humanos (JusDH) para participem do julgamento na condição de amicus curiae, apresentando o olhar da sociedade para o tema. Na mesma decisão, Fux – ex-juiz de carreira – acolheu os pedidos de entidades interessadas na manutenção do benefício.

Segundo noticiado pelo jornal O Globo, somando as verbas adicionais, cerca de 71% dos juízes recebem acima do teto constitucional estabelecido em R$33 mil mensal. Apesar do valor ser um dos mais altos do serviço público, a categoria ainda se mostra insatisfeita e ameaça a paralisação das atividades, com anúncio de greve.

As organizações que integram a JusDH consideram absurda a manutenção do benefício que já gerou gasto de cerca de R$3 bilhões aos cofres públicos nos últimos 40 meses. Este valor poderia ser revertido para incremento das políticas sociais como educação, saúde e moradia – políticas estas que sofrem de forte redução de orçamento no último período.

Convocamos a todas e todos a acompanharem o julgamento e se somarem à luta por uma Justiça democrática e sem privilégios.

Acompanhe as atividades da JusDH pelo nosso site www.jusdh.org.br

 

3 comentários sobre “Neste 22 de março: STF julga auxilio-moradia para juízes

  1. Fux acelera ação contra Bolsonaro e marca interrogatório Brasil 27.02.18 14:58    Luiz Fux marcou para 4 de abril o interrogatório de Jair Bolsonaro na ação penal pública sobre incitação ao crime de estupro. A ação passou a tramitar de forma acelerada depois que Fux acatou pedido da PGR, separando essa ação de outra, de caráter privado, proposta pela deputada Maria do Rosário. As duas ações penais – uma pública e outra privada – tramitam de forma conjunta por tratarem do mesmo crime. A defesa de Bolsonaro avalia recorrer da decisão de Fux, uma vez que as testemunhas do caso ainda não foram ouvidas. custom writings

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